DEMÔNIOS 1/3



“Mais importante que o caminho que você escolheu para evoluir espiritualmente é o caminhar” (João da Graça) 

 

Com certeza a ideia de que existe vida após a morte é antiga, pois, aí estão os cultos aos antepassados nas religiões como prova dessa existência. Também temos a versão da Igreja Grega das palavras de Job em Jó 8:6 (“somos de ontem e nada sabemos”) e 14:14 (“quando o homem está morto, vive sempre, acabando os dias da minha existência terrestre, esperarei, porquanto a ela voltarei de novo”) e desde que existem os espíritos as crenças no sobrenatural também faziam parte da vida humana. 

Dentro do conhecimento da época procurava-se respostas para os problemas que os acometiam. Acreditavam em deuses que controlavam os acontecimentos da natureza como o trovão, a chuva, as catástrofes, o dia e a noite, a vida e a morte e que hoje são conhecidos como demônios, cuja palavra vem de daemon com o significado de gênios que poderiam ser bons ou maus, 

A índole animal nos humanos é instintiva naqueles que ainda não atingiram a fase humana. Existe um êxtase à dor, ao sacrifício, ao sofrimento. A audiência nos programas televisivos, jornais, filmes e radiofonias provam que estamos certos. O auto flagelo nada mais é do que a expiação pelo masoquismo. Sacrificamos aquilo que depois cultuamos indo ás dores do sadomasoquismo. Será que estamos vivendo numa sociedade de morte? As igrejas lotam quando desenvolvem o tema do sofrimento, da dor e das curas miraculosas. Cultuamos (existem igrejas para isso) “as mãos ensanguentadas de Jesus”; as “cinco chagas do Cristo” entre outras que não vale a pena enumerar. A teologia sacrificial da negação da vida em suas dimensões físicas e ontológicas está presente nas pregações do alto dos púlpitos e isso não é de hoje. É de ontem (leia Isaias 1:11-17) desde quando se acreditava que eram os demônios que traziam as doenças, as más colheitas e todas as atribulações que invadiam a vida humana.   

Qual a diferença do brado “Deus é grande (Al-lá-hu akbar) em árabe dos muçulmanos com o grito de guerra “Deus o quer (Deus vult) em latim dos católicos associados às cruzadas? Não seriam os mesmos “demônios” atuando nestes casos? 

Antigamente éramos antropófagos. Isso não significa que todos nós já fomos demônios um dia? Caim matou Abel, José foi vendido por seus irmãos. Tudo por inveja, ou por influência demoníaca? Ora, o princípio do ódio e do amor está na necessidade da natureza do Espírito em compensar suas vibrações com criaturas afins. É onde atraímos anjos ou demônios, mas enfim, o que são eles? É o que veremos, principalmente o assunto de nosso tema: Demônios. 

MUITA PAZ!  

 

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