DEMÕNIOS 2/3


 

Na antiguidade os demônios eram considerados seres naturais ou deuses (Em 1 Samuel 26:13, em algumas traduções constam “um ser subindo e na Almeida está nítido Um deus subindo”). e não sobrenaturais. Hesíodo os menciona de passagem; Sócrates escrevia sua inspiração como obra de um demônio pessoal e benigno. Platão atribuía um papel elevado a eles; Aristóteles afirmava que os sonhos eram obra deles podendo ser bons ou maus; Plutarco e Porfirio afirmavam que os demônios preenchiam o ar superior e que vinham da Lua. A igreja ansiando por separa-los do paganismo, ensinavam que a essência da religião pagã consistia no culto de demônios e que eram interpretados pelos homens como deuses, assim, desde o início da igreja os demônios significavam muito mais do que uma metáfora poética para o mal no coração dos homens (leia Efésios 6:12); Santo Agostinho dizia que “os deuses ocupam as regiões mais elevadas, os homens as mais baixas e os demônios a região intermediaria (livro 8 A cidade de Deus, inclusive afirmava que a palavra demônio significava conhecimento em grego (no latim é a palavra “ciência” que significa conhecimento).  Apesar do formato político, filosófico e revolucionário, os nomes dos demônios permaneceram inalterados de Hesíodo até as Cruzadas. Os demônios como poderes do ar, desciam do céu para terem relações sexuais com os homens (súcubos) e com as mulheres (íncubos), o que gerou a “caça às bruxas” na idade média com a “Santa inquisição” onde a corrupção era regra frequente. Também temos no Genesis a informação de que os “anjos” copulavam com as filhas dos homens. Lilith (já falamos sobre ela) era um súcubo na tradição talmúdica. Nas narrativas dos mitos greco-romano, também os deuses apareciam sob a forma de touro, cisne ou chuvas de ouro para fecundar as mulheres e no cristianismo o Espirito Santo (um deus) fecundou Maria, pois conta a tradição que Jesus nasceu de uma virgem. Em outros legados era normal os deuses possuírem sexualmente os humanos. A credulidade desempenhava o papel da fé, permitindo que o fanatismo assumisse a linguagem da inspiração. As instruções religiosas contribuem para a crença nos “anjos caídos” que serviram de base para que a palavra “demônio” mudasse o sentido de Gênio para satanás e diabo. Os livros sensacionalistas, os filmes de terror, as narrativas sobrenaturais, as dramatizações fantasmagóricas, histórias sobre duendes, doenças, bruxarias e etc. ampararam a crença nos djins dos árabes, nos sátiros dos gregos, nos bhuts dos hindus, nos hotua porco dos Samoas, nos dusii dos celtas. Para nós, o demônio é um espirito humano, despojado do corpo ou não, e que se compraz no mal. Para os demonólatras é um deus do mal em disputa com o Deus do bem para o domínio dos humanos, alguns o respeitam tanto que evitam, inclusive, de pronunciar seu nome e se analisarmos friamente a vida neste planeta, descobriremos que os abusos em nome de Deus e de Jesus ou mesmo de Maomé, são maiores do que os cometidos em nome de Satã, Lúcifer ou do Diabo.      MUITA PAZ!     BANCA NOVA LUZ! (A Banca do Livro Espírita) / Visite-nos: Av. Itaberaba em frente ao número 341, no muro do cemitério da Freguesia do Ó / Fale conosco: 11-97020.1055 / 11-2841.9061 e Ibraduch@hotmail.com / Conheça nossos pensamentos: www.bancanovaluz.blogspot.com.br / Leia notícias jornalísticas: www.saopaulodefato.com.br e Lembre-se: EM CADA DIA SEMPRE HÁ UMA NOVA LUZ! 

 Venha conhecer nossa feirinha permanente de livros espiritas ao preço único de R$ 9,90 cada!  

Comentários

Postagens mais visitadas