É TUDO DE GRAÇA


“Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida” (Apoc 22:17).

 Conforme senso publicado no jornal Diário de São Paulo de 07/5/06 (de lá para cá a variação não deve ter influenciado muito) na pg. A3, a pirâmide das religiões assim se constrói (de baixo para cima e conforme o numero de fieis): Na base, quer dizer em ultimo porque o numero é bem pequeno estão divididos os sem religião e outras filosofias pequenas e as não cristãs. Subindo na escala temos a Afro-brasileira, Kardecista (Espiritismo) Evangélicos de Missão, Evangélicos Pentecostais e no topo os Católicos. Apesar dos católicos serem em maior número os evangélicos cresce rapidamente o que me levou a refletir sobre o numero de igrejas distribuídas por esse mundo afora. Quero deixar bem claro que nada tenho contra as igrejas sérias que realmente vivem pela Palavra e para o Amor de Deus, mas, deixe-me continuar. Temos: Assembleia de Deus, Congregação Cristã, Universal (IURD), Internacional da Graça, Mundial do Poder de Deus, Quadrangular, Batista, Adventista, Presbiteriana, Luterana, Testemunhas de Jeová, Mórmons entre outras que se dizem cristãs e que como se percebe atualmente, alguns ditos evangélicos são mais ostensivos em abrir igrejas e mais igrejas e em qualquer lugar que seja, não se importando inclusive com a segurança de seus frequentadores, o que me leva a refletir novamente no motivo dessa correria louca e desenfreada em ter filiais no mundo todo. Os que não são cristãos (Budismo, Judaísmo Islamismo e outros) seguem o ritmo natural de suas religiões e se contentam com núcleos que não divergem entre si, isto é, falam cada um a sua linguagem sem concorrência entre seus iguais, o que infelizmente, não é o que sinto o que percebo e o que vejo nos ditos evangelizadores que buscam construir cada vez mais para aumentar o numero de franquias...
Ora, minha reflexão estacou nas publicações de diversos jornais brasileiros que citam o levantamento feito pela revista norte-americana “Forbes” a qual indica os cinco pastores mais ricos do país (Edir Macedo da Igreja Universal do Reino de Deus chega a quase R$ 2 bilhões; Valdomiro Santiago dissidente da IURD e fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, a R$ 440 milhões; Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus, chega a R$ 300 milhões; R.R.Soares, cunhado de Edir Macedo e também dissidente da Universal é fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus e tem um patrimônio estimado em R$ 250 milhões, e, por ultimo, os mais “pobres” são o casal que comanda a Renascer em Cristo (Estevam e Sônia Hernandes) com uma fortuna de R$ 130 milhões) e com o respeito que esta revista se reveste, pois é digna de confiança, compreendi verdadeiramente o sentido da “teologia da prosperidade” onde, com certeza, a fé não só move montanhas como dá bons rendimentos.
É evidente que em toda regra há exceção. Jamais se deve generalizar porque em todos os núcleos existe também a seriedade religiosa no coração de muitos. Mas, como não me referir a estes que enriquecem “da noite para o dia” e ao que tudo indica, através de arrecadações no comércio da fé? O julgamento foi precipitado? Pode ser, mas não é o que parece já que aqui na Brasil as Igrejas são isentas de quase tudo que você possa imaginar, fazendo com que não se tenha controle sobre o que se movimenta e para que e para quem seja movimentado. Talvez este seja o motivo de se abrir templos a torto e a direito.
 Por outro lado, seguindo os ensinos do nosso querido Jesus, sabemos que nas religiões onde há verdadeiramente Amor, tudo é gratuito. Não se paga nada e nem se impõe pagamento. Nada é cobrado e não se induz a ofertar ou dizimar porque toda doação, de qualquer natureza que seja, deve ser feita de boa vontade. Não está escrito que Deus ama o que dá com alegria? E o que isso significa?

A graça é de graça e quem a recebe oferta e dizima porque está na graça e aquele que administra tais doações deve gerir sem proveito próprio para poder entrar na graça. PENSE NISTO!

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