ADULTERAÇÕES EVANGÉLICAS


“Antes mesmo de te formar no ventre de tua mãe, eu te conheci; antes que saísse da madre eu te consagrei e te constitui profeta às nações” (Jr 1.5).

Está nítido que a alma de Jeremias já existia antes de seu nascimento no século VI a.C. e isso prova que a alma não é criada no momento da concepção ou nascimento como querem os criacionistas e sim anterior à sua encarnação, o que nos leva, dentre outras provas racionais, a crer na reencarnação.

A história nos conta que Constantino tornou a religião cristã oficial em seu país por motivos políticos e que a adaptou conforme conveniências que lhe dessem pleno poder sobre o povo. Mas, deixemo-lo de lado porque já falamos muito sobre isso e não convém trazer à tona assunto comentado em demasia como o foi este e passemos para o ano de 1958 quando Morton Smith (Professor de historia antiga na Universidade de Columbia) descobriu por acaso uma carta do Bispo Clemente de Alexandria (150 – 215 d.C.) dirigida ao colega Teodoro, na qual consta uma ordem para que o episodio da ressurreição de Lazaro, que significa “Deus Socorreu”, fosse apagado (grifei) do Evangelho de Marcos porque nele estava explicita a relação marital de Jesus e Maria Madalena.

Não cabe aqui a polemica do casamento do nosso querido Mestre. Para mim pouco importa esta questão porque tal ato não tira, a meu ver, o mérito de seus ensinamentos, pois o que me interessa na verdade é a moral universal por ele deixada para que possamos alcançar o divino o mais rápido possível. A intenção, aqui, é mostrar que se altera o Evangelho por uma questão, pode-se muito bem alterá-lo por outras, o que significa que não erro quando afirmo que o interesse escuso dos responsáveis pela sua divulgação falou mais alto. Pois bem, diante do que vou expor pergunto: “O que impede de alterarem o conceito de reencarnação?”
Isso exposto, continuemos então:

Em um de seus trechos o Bispo Clemente afirma (por favor, leia com atenção): “Mesmo que seja Verdade, não pode concordar com isso (o casamento de Jesus com Maria Madalena). Pois nem todas as coisas verdadeiras são a Verdade: Tampouco aquela verdade que parece verdadeira às opiniões humanas deve ser preferível à verdadeira Verdade – aquela que está de acordo com a fé. A essas verdades, ninguém deve dar ouvido: Tampouco, caso venham disseminar suas falsificações, deve-se concordar que o Evangelho secreto é de Marcos, e assim negar mediante juramento. Pois nem todas as coisas verdadeiras devem ser ditas a todos os homens” (Não resisti e grifei).

Parece confuso? Até que não! Releia pausadamente e com mais atenção que você me entenderá!

A religião que Jesus nos revelou não precisa de santuários de pedra, basta nosso coração; não necessita de discursos teológicos, nem de pagamentos por serviços religiosos e tampouco de amuleto ou talismãs, basta nossa boa vontade.
A religião de Jesus socorre os perturbados e sofredores, alegra os tristes sem entristecer os alegres, ampara os infelizes e as vitimas do escárnio social sem desenvolver qualquer culto à personalidade e levanta os caídos sem olhar sua casta, posição social, cor, raça ou qualquer outra coisa que alguns usam para distinção dos mesmos filhos de Deus.
Para pertencer a essa religião basta simplesmente o Amor! PENSE NISTO!   


                                                                        PAZ E LUZ A TODOS!

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