ASAS PARA NÓS



“Cultivemos o cérebro sem olvidar o coração. Sentir para saber com amor; e saber para sentir com sabedoria, porque o amor e a sabedoria são as asas dos anjos que já comungam a glória de Deus.” (Meimei / Chico Xavier). 

Estudando as maravilhas da natureza, da qual fazemos parte, percebe-se nitidamente a imutabilidade das leis que nos regem, as quais são chamadas simplesmente de “Leis Naturais” ou “Lei Divina” e, por conseguinte, deduzimos que Deus tem por atributo essa mesma imutabilidade e nisso todos concordam porque se fala a uma só voz que Ele é Imutável. Portanto, se tais leis são inalteráveis e seu Autor também imutável, deduz-se sem medo de errar que essa Lei é para tudo e todos, inclusive para Ele e isso não é blasfêmia, com certeza. Pense um pouco sobre isso!
Agora vamos estudar um pouco a reencarnação, pois também é uma lei divina de aperfeiçoamento:

Em muitas doutrinas orientais como no Budismo e Hinduísmo, a reencarnação está presente. No livro hindu consta: “Assim como este corpo (a alma encarnada) passa continuamente da infância à juventude e logo à velhice, também e da mesma maneira, a alma passa a outro corpo no momento da morte...” (Bhagvad Gita 2: 13). Na tradição judaica, de acordo com o site Beit Chabad (www.chabad.org.br), a reencarnação também está presente, pois é ensinado que se a missão toda da alma não foi completada nesta vida, pode ainda existir algum problema que necessite de correção, herdado ou não de uma vida anterior, portanto, a alma que necessita ser completada, deve retornar. Por esse motivo as almas voltam uma ou outra vez, até que sua obra esteja completa (esse conceito é conhecido na Cabalá como guilgul). Ainda seguindo os judeus, afirma-se que a Torá possui 613 mtsvôt (mandamentos) que necessitam ser cumpridos e que somente após esse cumprimento pode-se chegar a Deus. Sendo impossível cumprir tudo numa só existência, retorna-se através do que chamam “guilgul neshamot”, que representa as “rodas da alma”, ou seja, reencarnação.  
Pois bem, Jesus era judeu, portanto e certamente ele aceitava a doutrina do renascimento da alma em outro corpo carnal, tanto é que como já demonstramos, encontra-se no Novo Testamento fragmentos e vestígios de que Ele pregava a reencarnação. Sabe-se que a Igreja Primitiva aceitava tal teoria e que esta doutrina foi condenada, por interesses, no Concilio de Constantinopla em 533 (Pesquise Orígenes (um dos principais pensadores cristão), em sua obra “Dos princípios, livro 1 e tire suas duvidas)
É evidente que a crença no ressurgimento da alma em outro corpo, após a morte, não é igual nas diferentes doutrinas. Há diferença inclusive no conceito de ressurreição. Para o judaísmo, com base no Tanach (Bíblia Judaica – Velho Testamento) o propósito da ressurreição é recompensar o corpo com a eternidade e a alma com maior perfeição. Assim sendo, a ressurreição é o tempo de recompensa e a reencarnação o tempo de reparo. A ressurreição é a época da colheita e a reencarnação o tempo de semear. Como se percebe crê-se diferente, mas o fundo, a pluralidade da existência, é o mesmo.    

Até agora usamos o cérebro para saber e descobrir que muitos julgam doutrinas levianamente e sem que tivessem estudado tudo e que tampouco se preocupam com novas descobertas escatológicas ou não, pois se “cristalizaram” em suas crenças com medo de andarem em caminhos errados esquecendo-se de que a inteligência é um atributo divino que alguns seres humanos teimam em não utilizar para seu aperfeiçoamento espiritual, pois buscam encontrar o ridículo nas coisas mais verdadeiras só porque não conseguem alcançar tais verdades, então, chegou a hora de usarmos o coração para sentir com amor de que fazemos parte desta família universal e que por isso o “amai-vos” ensinado por todas as religiões deve fazer parte da nossa vida porque só ai entenderemos que o Amar para Sentir é independente do Aprender para Saber e que os dois juntos formam as asas que nos levarão à Deus.
                                                                        MUITA PAZ!

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