DISCERNIR O BOM DO MAU (OU O BEM DO MAL)
“Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo (...) a cada um é dado a manifestação do espírito em vista do bem de todos (...) a outro, o discernimento dos Espíritos (1 Co 12:4-11); Caríssimos, não acrediteis em qualquer Espírito, mas examinai os Espíritos para ver se são de Deus, pois muitos falsos profetas vieram ao mundo (1 João 4:1).”
A reflexão passada (Que Deus é esse?) gerou duras criticas a ponto de alguns mais exaltados afirmarem que fui inspirado por Satanás para escrever aquelas coisas. Que pena! Tenho a certeza de que Deus não me condenou por utilizar a inteligência que Ele nos deu com muito amor e a capacidade de raciocinar para que possamos amá-Lo sabendo o motivo de tal sentimento, mas, deixemos que cada qual siga o caminho que melhor lhe aprouver e continuemos com nossas dissertações, aliás, cujo tema vem a calhar com o que foi analisado posteriormente e que é o discernimento dos espíritos e conseqüentemente, do que é ensinado por eles, sejam eles de qualquer mundo que venham ou que vieram para expor suas crenças.
Conforme o exposto afirma-se que são vários os dons espirituais manifestados por apenas um único Espírito e as perguntas geradas são: se for um único espírito que se manifesta de diversas maneiras porque então se tem que ter o discernimento? E porque é distribuído para um ou outro se é em vista do bem de todos? Ora, examinai-os (plural) para ver se são de Deus implica em afirmar que são vários os espíritos manifestantes, tanto do bem como do mal, ou se preferir, tanto bons espíritos como maus. É a lógica do entendimento.
É tal a contradição que quando discordamos somos tidos como ignorantes e dentro da nossa ignorância temos a certeza de que palavras foram colocadas pelos antigos para monopolizar consciências através do medo e assim dirigirem as vidas dos fiéis, mas hoje, descobriu-se que não seremos condenados ao fogo eterno do inferno, aliás, descobriu-se que nem o inferno eterno existe e que é tudo dependente do estado em que se encontra a “consciência” seja ela encarnada ou não (O João tinha o costume de dizer, apenas para ilustrar seu pensamento, que se estás feliz no inferno então estás no paraíso), até que essa mesma “consciência” seja impulsionada pela Lei da Evolução a buscar melhorias evolutivas para seu próprio “Ser”. Pois bem, com certeza não seremos condenados por usar nosso raciocínio inteligentemente para se descobrir as Leis Imutáveis de Deus. Se assim pensa a “oposição” do que afirmo, pergunto o que seriam dos cientistas então? E o que seriamos nós sem eles? É nítido que existem vários graus evolutivos dos Espíritos comunicantes e que o discernimento sobre cada um dos que se manifestam é a ação da inteligência, dom divino para a evolução nossa de cada dia.
Os fatalistas dirão que não temos inteligência para penetrarmos nos segredos de Deus e que basta acreditarmos na palavra da bíblia que é inspiração divina (Acredito que o que é de Deus não pode ser contraditório), só que, no meu caso, como acreditar cegamente em algo que se percebe a manipulação humana? Mesmo porque, cegamente, não devemos acreditar em nada deste mundo ou de qualquer outro.
É certo que não sabemos o que e como Deus é, mas, verdadeiramente, sabemos como Ele deve ser para continuar sendo “algo” acima de todas as coisas humanas, cujas leis inteligentíssimas, emanadas de Sua Mente e a continuar no comando de tudo para manter a harmonia cósmica e universal. A Onipotência, a Justiça e a Imanência, forçosamente, devem fazer parte de Seus Atributos e na escala dos infinitamente perfeitos. Assim sendo, é inconcebível que um ser que tudo pode (onipotente) crie algo sujeito a decepcioná-lo na criação, pois que, já que ele está em tudo e tudo está nele (imanência), ou seja, todos concordam que Ele está na intimidade de cada um, é impossível e incoerente que Ele não seja justo. Pense: se na justiça humana a extensão da pena não pode ultrapassar a natureza do delito, o que se dirá, então da Justiça Divina? Não deverá ela ser mais perfeita em todos os sentidos? Quanto mais, aliada à, como já disse, à Onipotência e à Imanência que um Deus deve ter.
Partindo desse principio e diante dos bilhões de Espíritos que se movimentam ao nosso redor, nada mais justo que haja o discernimento não só dos comunicantes, mas e também daquilo em que cremos. PENSE NISTO! PAZ E LUZ A TODOS!
Visite-nos: Banca Nova Luz (Av. Itaberaba +ou- 341 (no muro do cemitério) (11) 3533.4964
ibraduch@hotmail.com Grato! E lembre-se: Em cada dia sempre há uma nova Luz!
Comentários