E JESUS CHOROU


“Deus está em todos os homens, mas nem todos os homens estão em Deus: por isso sofrem” (Rama Luriana). 

 

Nossos Evangelhos nos ensinam que Jesus chorou três vezes: Ao avistar Lazaro (João 11:32-36), sobre Jerusalém (Lucas 19:41-42) e antes da crucificação (Hebreus 5:7), mas nós acreditamos que ele chorou mais vezes antecedendo o que foi feito dos seus ensinamentos, pois até hoje a maioria dos seus seguidores e que se dizem cristãos brigam no transito, se desesperam na fila do banco, rezam o Pai nosso e vivem egoisticamente, discutem se Ele era casado e se teve filhos com Madalena, não entendem que messias significa ungido ou escolhido independente de casta ou raça, inventam igrejas com fins interesseiros e etc. Afinal, o que importa se Jesus nasceu de uma virgem ou não, se José é seu pai biológico ou não, se Ele é o médium do cristo planetário ou não, se Ele viveu na Lemúria duas vezes sob os nomes de Numo e Juno, ou na Atlântida também duas vezes com os nomes de Anfion e Antúlio ou não?  

A trindade é tão antiga quanto o mundo e ainda se discute sobre ela. O hinduísmo tem Brahma, Shiva e Vishnu; os egípcios cultuavam Osíris, Isis e Horus; os babilônicos acreditavam em Ea, Lotar e Tamos; os gregos veneravam Zeus, Demeter e Dionísio; os Assírios idolatravam Baal, Astarte e Adônis; os Persas tinham Oremud, Ariman e Mitra; os celtas adoravam Voltan, Friga e Denar e os cristãos também tem sua triquetra transformada em Pai, Filho e Espírito Santo. O Espiritismo também tem a sua trindade no Corpo, Períspirito e Espírito e não percebem que essa tríade representa os “círculos da Existência” que são o “equilíbrio entre corpo, mente e espírito”. Ora, a crença é dependente da religiosidade que se alcança porque desde épocas remotas o atavismo de vários deuses está enraizado no ser humano. 

Os ateus não conseguem explicar que o aparecimento da matéria com seus elementos químicos, perfeitamente organizados, não seriam consequências de concentração de forças dinâmicas que obedecem a ordem de uma lei provinda de “algo” que por não termos ainda conhecimento, o chamamos “Deus” e que dentro da necessidade de crença houve ramificações de assírios, babilônios, caldeus, palestinos (judeus), egípcios, indianos até chegarem na igreja medieval que aliou-se aos reis e dominadores, se impondo a ponto de indicar os reis que lhe interessavam. Assim a igreja ficou com a autoridade sobre a alma e os soberanos, príncipes, poderosos com o poder militar e econômico, mas sempre com a supervisão do clero, vivendo não para o Cristo, mas do Cristo. Como não chorar diante de todas estas absurdidades já que os mais fortes subjugam os mais fracos dominando-os pelo medo e pela força? E que foi através do sobrenatural, do místico e do maravilhoso que alicerçaram os ensinamentos do Divino Amigo? E que ainda hoje vemos entre os líderes religiosos que se dizem cristãos a disputa pela primazia? Como não chorar?...                                                                  MUITA PAZ! 

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