MORREU!... E? 2/2
“Só os bons sentimentos podem unir-nos. O interesse jamais forjou uniões duradouras” (Augusto Conte).
Na reflexão anterior procuramos mostrar, mesmo que resumidamente, o após a morte no mundo extra físico. Hoje tentaremos raciocinar sobre a morte no mundo corporal. Antes de continuarmos, contaremos um episódio que fez as lagrimas brotarem até nos mais “endurecidos” e que fez com que pensássemos um pouco mais sobre o assunto. No velório de uma filha especial que tinha mongolismo, hoje síndrome de Down, a mãe disse uma frase que movimentou nosso grupo de estudos para o que vamos expor. Ela disse, conforme palavras dela: “Se fosse perfeita eu não amaria tanto”.
Pois bem, vamos à reflexão: aprendemos que o intelecto sem o sentimento atravanca a evolução moral e que o sentimento sem o raciocínio pode levar a caminhos dolorosos. Isto quer dizer que os dois devem andar em conjunto, um amparando o outro. Ou por outra, mesmo sabendo da “função” da morte devemos nos sensibilizar com o ocorrido, não só por quem “partiu”, mas também por quem “ficou”, porque como já afirmamos, toda “morte” é um processo de transformação de ambos, dependendo do rumo dessa mutação. Outra coisa, afirmam que o Espírita por conhecer e praticar o Espiritismo não chora nesta ocasião. Quanto engano. Sem a comiseração, como entender a inteligência embrionária nos idosos e o desenvolvimento intelectual nos jovens? Como cogitar a moralidade nos moços e as paixões vis nos velhos? Se é o tempo que faz a inteligência e a moralidade? Seria a educação somente a influência do meio? Hoje tudo se mede e se pesa, desde os infinitamente pequenos aos imensamente grandes e porque não conseguem computar a alma? Não será porque ela não é um “vapor”, ou uma “energia” que desaparece com a morte do corpo? Ou será porque o cérebro não é a memória? E onde ela (a memória) está já que ela não é o resultado das emanações do corpo como a bílis e a urina são secreções do fígado e dos rins? A dedução é simples: a vida do Espírito continua após a morte do corpo físico.
Ora, se comprovadamente há continuidade de vida após o túmulo também haverá a conservação do Espírito com todas as suas saudades, amores, ódios, rancores e em suma, com todas suas morais e amorais enraizadas no seu âmago. Acreditamos que já dá para entender que nossos sentimentos com relação aos desencarnados influenciam, e muito, a relação dos “mortos” com os “vivos”, portanto, nos preocupemos em transmitir mentalmente vibrações de paz e harmonia, de amor e fraternidade, no lugar dos desesperos característicos que vemos nos funerais, ou de conversações fúteis que movimentam as “rodas” que se formam nos velórios.
Não se esqueça que você que se emociona, que sente, que sonha, que sofre, que olha para a incógnita do futuro e pergunta: de onde vim? Quem sou? Para onde vou? E nós lhe respondemos simplesmente: Esperamos-te com os braços abertos.
MUITA PAZ!
BANCA NOVA LUZ! (A Banca do Livro Espírita) / Visite-nos: Av. Itaberaba em frente ao número 341, no muro do cemitério da Freguesia do Ó / Fale conosco: 11-97020.1055 / 11-2841.9061 e Ibraduch@hotmail.com / Conheça nossos pensamentos: www.bancanovaluz.blogspot.com.br / Leia notícias jornalísticas: www.saopaulodefato.com.br e Lembre-se: :“EM CADA DIA SEMPRE HÁ UMA NOVA LUZ!“ Venha conhecer nossa feirinha permanente de livros espíritas ao preço único de R$ 9,90 cada
Comentários