JUDAS TRAIDOR?
“O vento sopra onde quer, você escuta seu som, mas não sabe de onde vem, nem para onde vai” (João 3:7-9)
A alusão sobre o vento encontra-se também em Salmos 135:7; Eclesiastes 1:6 e 11:5; Ezequiel 37:9 nos mostrando a ignorância espiritual em que nos achamos. Talvez por isso que Ele nos ensina a não julgar, pois nosso julgamento é tão falho quanto nossa evolução. A palavra grega “paradidomi” não deveria ser traduzida como “trair”, mas como “entregar, transmitir ou render-se” que é o mais exato. Lendo com mais atenção a história de Judas, percebemos que em João 13:27 Jesus ordena a iscariotes para fazer o que tinha que fazer e Judas obedeceu. Ainda em Atos 1:16-20 é nos informado que era necessário que se cumprisse as escrituras, o que quer dizer que, se não fosse ele (Judas) seria outro que entregaria o Mestre para que se cumprisse sua missão de Redenção da humanidade.
O nome Judas se origina em “Judéia” que quer dizer da Tribo de Judá e Iscariotes vem de Kariot, uma aldeia das montanhas judaicas, mas, também pode vir de “sicários”, que era uma seita feroz e opositora de Roma. Foram eles que cometeram o famoso suicídio na fortaleza de Massada em 74 d.C. Por outro lado, Atos 1:16-20 e 1:17 e 1:18-19 nos mostra que foi Judas quem comprou o terreno e não os sacerdotes conforme consta em Mateus 27:3-10, o que comprova que houve alterações nos textos com as traduções ocorridas, e como interessava à igreja católica nascente mostrar Judas como traidor, afirmando inclusive que o “diabo” havia entrado nele, para comprovar ainda mais a doutrina da influência satânica. O fato é que o Judaísmo sofreu influencias dos povos dominadores (Babilônia, Egito, Roma e outras culturas assimiladas) transmitindo-as, na época como verdades religiosas. O Torá é do século V a.C. cuja versão hebraica possui nove vogais; em seguida apareceram as versões evangélicas em grego chamadas de “Septuaginta” no século III d.C. e a tradução em Latim conhecida como “Vulgata” entre os séculos IV e V por São Jerônimo a pedido do Papa Dâmaso. Isso sem contar com a Biblioteca de Alexandria, destruída por Júlio Cesar, onde consta a história das 12 tribos bíblicas. Diante disso como não haver alterações? Conta-nos os antigos que Judas, na verdade amava Jesus a ponto de dar sua vida por Ele, mas que esperava Dele, o Messias, uma revolução libertadora do jugo romano. Imaginou então que O entregando aos sacerdotes um exército de anjos entrariam em combate para salvá-Lo. Somente depois é que ele entendeu que o Reino do Mestre não era deste mundo, mas nos corações de todos, inclusive no dele e que por isso enforcou-se. O título de traidor acompanhou Judas até os dias atuais, a ponto de todo sábado de aleluia, incentivados pela tradição igrejeira, “malhar” um boneco de pano que o representa, mostrando o instinto selvagem que o povo tinha. Graças a Deus, este costume bárbaro está se diluindo para nos dar a oportunidade de nos espiritualizarmos um pouco mais e perguntarmos: Judas traidor? Será?
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