O PECADO
“Quando você critica a religião dos outros está deixando de praticar a sua” (Chico)
A palavra pecado no hebraico e no grego comum significa “errar” no sentido de não atingir um alvo. Foi vertido para o latim por “peccatu” com acepção religiosa. Em algumas traduções o encontramos como “sujo, manchado”, porém, ficamos com a interpretação de “erro”, isto é, quando não atingimos um padrão ou um ideal, pecamos já que nos desviamos do alvo visado, o qual era considerado, religiosamente falando, o da perfeição.
Em Atos 2:17 e Joel 2:28 consta que “o Espírito será derramado sobre toda a carne” alusão visível sobre a eclosão mediúnica que vemos na atualidade e em 1 Tessalonicenses 7:8 e 1 Coríntios 19:20 temos a informação de que “o Espírito do homem é santo” e de que “o corpo é o templo do Espírito” nos mostrando que toda pessoa é de fato médium da espiritualidade boa ou má, dependendo de suas inclinações e evolução espiritual.
As histórias de Zaqueu (Lucas 19), do óbolo da viúva (Marcos 12:41) em Mateus 19:24, Levítico 19:13 nos mostra o mau uso de propriedades e dos talentos e nos ensinam que o sofrimento pode até fazer parte de nossa vida, mas o continuar a sofrer, não. As dificuldades também têm o real motivo de nos ensinar a colocar nas mãos de Deus o que não temos competência para resolver, comprovando que quando “erramos o alvo”, a espiritualidade se encarrega de nos colocar no rumo certo de nossa melhoria espiritual.
Na antiguidade bem antiga, não era pecado sacrifícios humanos. Naquela época era voluntário tal procedimento, ou com pessoas condenadas judicialmente, ou com aquelas que tinham doenças terminais. Quanto as virgens oferecidas, era também a ideia de agradar, como a todos os homens não só da antiguidade como a alguns da atualidade, o deus masculino de então. No caso dos druidas, como acreditavam na reencarnação ao modo deles, este ato servia para que o condenado refletisse sobre sua vida atual e não repetisse os mesmos erros. Não vemos diferenças no oficio da comunhão, nas caças às bruxas, na inquisição, ou em Júpiter que era adultero, em Vênus com sua lascívia ou com Mercúrio corrompido? O cortejo dos Bacos, dos Priapos não são os vícios endeusados?
Você dirá que é tudo questão de maneira de ver. Não discordamos, mas, veja que Jerusalém significa local de paz, onde ela está? E que Sião tem a interpretação de fortaleza. Ela permanece?
Existe um ditado entre nós que diz que quando o grito chega à boca é porque o coração já o ouviu, nos mostrando que a ofensa que recebemos é sempre do tamanho do nosso orgulho, ou seja, a ignorância é a arma do fanatismo e o domínio dos ignorantes é a força que nos obriga a errarmos o alvo do nosso aperfeiçoamento espiritual. Em outras palavras, nos incentiva a pecar.
MUITA PAZ!
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