OS FILHOS DA LUZ 1/2”


 

“A melodia é para a música o que a imagem e o sentimento são para a poesia, uma flor que pode brotar espontaneamente” (Balzac)

 

Foi na Homilia número 83 que o Papa Gregório I (O grande) unificou as três Maria (a irmã de Marta, a anônima considerada pecadora e Maria Madalena, a pecadora arrependida) numa só e não há nos Evangelhos esta concordância. O número três na Espiritualidade é considerado como a união entre o corpo, o espírito e a mente, representando aqueles que procuram manter o equilíbrio entre estes três itens. O número sete, representa a plenitude, a completude e a totalidade. Biblicamente falando, Deus abençoou o sétimo dia e o reservou inteiramente para Ele e este número é mencionado 323 vezes na Bíblia. Os sete pecados capitais entraram na Igreja no século VI com o Papa Gregório Magno, mas só se tornou oficial no século 13.

Isso nos mostra que o “ponto de vista” é mutável conforme o entendimento da época e da inteligência de quem observa. Tomemos o sexo como exemplo: para os biólogos é instrumento de fecundação, perpetuação das espécies e fixação de caracteres eugênicos; para psicanalistas é instrumento de neuroses, inibições, psicoses e distúrbios mentais; para os liberais é instrumento de banalização exibicionista, manchetes de leviandade e de outro lado, instrumento de extração energético; para os inescrupulosos, é instrumento de dominação, corrupção de costumes, desagregação social, destruição político-econômica e queda de impérios; para os viciosos, instrumento de prazer e gozo e de paixões exorbitantes; para alguns religiosos, é instrumento de perdição, de pecado, de desgraças inomináveis e crimes contra a humanidade, mas, perceba que em todos os casos ele é um instrumento e como tal, depende de quem o utiliza.

Os pontos de vista divergentes sobre um mesmo tema sempre aconteceram desde que o mundo é mundo e que os interesses particulares falem mais altos, pois é daí que surge a evolução. Há mais ou menos 200 anos antes de Jesus nascer, por causa de desavenças com alguns sacerdotes, os Samaritanos se denominaram como “os filhos da Luz” porque viram no Templo “aves de rapinas” que transformaram a “casa de Deus” num “covil de ladrões” e eles não compactuavam com tais atitudes fazendo-os saírem de Jerusalém e fundarem uma comunidade para viverem isolados e adorarem a Deus conforme os preceitos do grupo que eram o celibato, o batismo por imersão, orar com os rostos para onde nasce o Sol, isto é, de costas para o Templo de Jerusalém como repudio a eles, bem como a comunhão de igualdades tanto no vestuário como no alimento.

Infelizmente, o que move as discordâncias são o fanatismo e o interesse exclusivista. Veja que em 1997, no mês de março, 39 fanáticos de Los Angeles, liderados por Marshall Applewhite, cometeram suicídio coletivo. O que aprendemos com isso?

 

 

                                                                       MUITA PAZ!

 

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