
Não sei por que escrevo sobre o Natal sem estarmos na sua data. Será para não ferir o Espírito Natalino? Não acredito que seja por isso. O Natal é mágico e é justamente a sua confraternização que vence o sentimento de orgulho que procura existir no nosso meio, então, como poderia feri-lo? Mesmo porque, esse “Espírito” penetra fundo na alma contagiando até os “não cristãos”. Eles podem não comemorar esta data, mas que se sensibilizam, não tenho duvidas. Pois bem, na falta desta resposta, continuemos com a reflexão sobre esta data máxima da cristandade.
Jesus não nasceu no ano Zero, que na verdade nunca existiu e nem no ano Um conforme o monge Dionísio, o Pequeno (século VI) fixou, mas provavelmente entre os anos Quatro e Sete antes do inicio do nosso calendário atual. Pergunto de que maneira poderia ele ter nascido durante o reinado de Herodes, fato diversas vezes colocado na bíblia, se o rei Herodes morreu em Quatro a.C.? E também pergunto o porquê de só os reis magos virem a tal estrela de Belém?
No livro de Números capitulo 24, versículo 17, diz que “uma estrela avança de Jacó, um cetro se levanta de Israel” demonstrando o quanto de místico era aquele povo que influenciou inclusive as gerações futuras, e, como desde épocas remotas os cometas, considerados como “estrela cadente” eram vistos como mensageiros dos deuses, trazendo noticias boas ou ruins, conforme os presságios ou vaticínios, de onde podemos deduzir o que influenciou os cristãos da época e alguns da atualidade.
Conforme a revista Seleções Reader’s Digest de 12/2006, Johannes Kepler (1571-1630), astrônomo alemão, calculou que no ano Sete a.C. ocorreu uma extraordinária conjunção de Júpiter e Saturno, significando que tais planetas foram vistos da Terra quase colados um ao outro, não apenas uma, mas três vezes em questão de meses.
Muito bem, pois, parece que tudo se ajusta porque Júpiter (Zeus para os Romanos e Marduk para os Babilônios) era considerado a estrela dos Reis enquanto Saturno era o planeta do Sabá e dos Judeus. O que isso pode significar senão o nascimento de um deus para os judeus?
Outra coisa que se “encaixa” é que Giotto di Bondone (1266-1337) pintor italiano que produziu o afresco “Adoração dos Magos com a Estrela de Belém” representado por um cometa com uma cauda porque ele teria visto o famoso Cometa de Halley, com sua longa cauda, passando pelos céus, quando este se aproximou da Terra no ano de 1301. Ficou tão impressionado com essa experiência que a registrou no seu afresco na Capela Arena, em Pádua.
Por outro lado, os astrônomos modernos já determinaram que no passado, esse cometa também apareceu nos céus no ano 12 a.C. o que deve ter influenciado, juntamente com a crença anterior, os primeiros escritos cristãos.
Ora, como as datas mostram, é lógica a influencia registrada de forma miraculosa gerando a crença no sobrenatural na anunciação deste Ser que abala suavemente nossos corações, fazendo-nos refletir para aprender a viver, trazendo-nos a compreensão do evoluir espiritualmente e transformando nosso Espírito em energia luminosa que irradia por toda nossa alma fazendo-nos voltar em direção a Deus em busca de mais Luz. PENSE NISTO!
PAZ E LUZ A TODOS!
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