UM PERFEITO EXEMPLO PERFEITO


                               
 “Sim, estou entre vós como quem serve” (Lucas 22:27).

Nossa! Estas palavras de Jesus bateram forte em meu ser e fez-me pensar em quantas vezes fui servido, ou melhor, em quantos que exigem serem servidos em primeiro lugar por ser o chefe da casa, por ser homem, por ser o maioral, por ser o melhor e daí por diante. Não gostei das respostas que me mostraram que na maioria das vezes, eu também, na minha mocidade fui prepotente, evocado, orgulhoso, irado, presunçoso e por aí a fora.
Procurei desculpar-me dizendo que são conseqüências da idade, que todo jovem é vaidoso, que todo mundo é assim em determinada fase da vida e daí por diante. Mas, a vida, na medida em que você apanha dela, ela ensina a viver mostrando que o amadurecimento vem com o desenvolvimento do Amor e quanto mais incondicional ele for, maior é o entendimento da própria vida.
Hoje, buscando os porquês no meu viver descobri que não adianta saber que Drácula, em romeno, significa “Filho do Dragão” e que Vlad 3º (o empalador), que viveu de 1431 a 1476, e que pertenceu à “Ordem do Dragão” era dono deste titulo honorifico, e, tampouco conhecer a história que a tradição cristã conta sem constar nos evangelhos tradicionais que o centurião Longuino, no momento em que os soldados foram tirar o corpo da cruz, transpassou o peito de Jesus com a lança (lancea em latim) teve seus olhos, ao serem espargidos pelo sangue jorrado, curados de uma inflamação e que após a sua conversão ele foi martirizado. (No Brasil ele é conhecido como “São Longuinho” (aquele dos três pulinhos) e é invocado para achar objetos perdidos. Provavelmente este nome que lhe deram veio da palavra grega “longkhá”, cujo significado é lança).
Voltando, que importa buscar tais conhecimentos e não aliá-los ao sentimento? Qual a importância de somente descobrir que mesmo após ser apedrejado a mando de Paulo, Estevão, após sua morte, passa a ser o guia Espiritual daquele que o perseguiu e não sentir a importância desse acontecimento? Ou então, entender que o Pentecostes, pertencente às três festas principais judaicas (Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos ou Tendas), dá-se cinqüenta dias após a Páscoa que era, naquela época, a festa da colheita ou dos juramentos e não perceber que o campo mediúnico também é pertencente ao pentecostal evangélico e cristão?  Ora, a festa das tendas consistia em construir cabanas de folhagens que representava nuvens protetoras por uma semana, sendo que pela manhã havia a procissão de sacerdotes acompanhada pelo povo batendo palmas ao som de um longo chifre de carneiro, indicando com isso, o fim da colheita, os quais têm no hoje quase tudo análogo e não compreender que cada qual precisa de um ponto de referencia para louvar a divindade em que acredita?

Certa vez, numa reunião, foi-me dado o ensinamento de que quanto mais se desenvolve a inteligência mais periga minar o sentimento e que o verdadeiro sábio procura harmonizar, equilibrar os dois.

O altar do Templo na época dos grandes reis (Saul (1010 a.C), Davi (1206 – 966 a.C) e (?) Salomão), com 25 metros de largura, era semelhante a um incinerador ou forno crematório devido ao grande numero de sacrifícios ali realizados gerando que nos cultos principais queimavam-se os animais ou somente as vísceras e que para isso o fogo era mantido pronto pelas madeiras misturadas ao incenso para minimizar o cheiro da carne queimada não se parece com a inteligência sem sentimento ou com o sentimento sem inteligência?
Hoje, entendo que de nada me adianta conhecer todos os capítulos e versículos bíblicos se este conhecimento chega até
minha mente e não desce ao meu coração porque, Jesus, neste exemplo, nos mostrou que se sua sabedoria é imensa, o seu Amor, manifestado na humildade do servir, ainda é maior. PENSE NISTO!
                                                                         

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