QUEIRA OU NÃO QUEIRA, É O QUE É!
“O que sai da boca parte do coração e é isso que torna o homem impuro; porque é do coração que partem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as fornicações, os furtos, os falsos testemunhos, as blasfêmias e as maledicências” (Mt 15:10 e 11; 18 a 20).
Entendo neste versículo o coração como sendo a alma porque as más inclinações pertencem ao Espírito e quando se fala em coração associasse a esse órgão o sentimento que reside em nossa alma. Puxa! Dei uma volta sem querer e cheguei ao ponto de partida. Bem! Você entendeu que quando as Escrituras falam em coração estão falando exatamente dos sentimentos que emanam do nosso Espírito. Assim sendo, é com razão que Jesus disse que o mau proceder procede verdadeiramente daquilo que temos interiormente.
Mas, de onde vêm essas más inclinações? Como adquirimos essa anomalia? Porque somos seduzidos pelas imperfeições do nosso Espírito? Porque Deus, no caso, nos criou propensos a essas impurezas e porque uns conseguem se libertar dessas amorais rapidamente e outros demoram séculos para subir um degrauzinho? Será que a “graça” divina é repartida diferentemente entre nós ou será que a resposta está condicionada à nossa responsabilidade mal conduzida por nós próprios nesta ou noutras vidas?
Todas as religiões falam que somos eternos ou imortais, portanto, a vida, sem duvida, é eterna, sendo assim, não há mortes definitivas e sim transições em dimensões. O próprio Cristo disse que Deus não é Deus de mortos, mas de vivos e isso comprova que a morte mesmo, não existe.
Ora, se somos vivos eternos o que impede de entrarmos em contato com os “mortos” que vivem eternamente? E se vivemos eternamente o que impede de nos reencontrarmos no além? E se nos reencontraremos um dia porque não podemos influenciá-los ou por eles sermos influenciados para a alegria ou para a tristeza? Não poderia através de esta sintonia ser estimuladas as nossas tendências? Então porque não buscarmos em nossa evolução a resposta para nossos sentimentos? Não estaríamos dessa maneira colocando a responsabilidade de nossos atos inteiramente em nossas mãos? E se somos responsáveis por nós mesmos então...
Jesus estava corretíssimo em assimilar nossas fraquezas ao nosso estado evolutivo o que, aliás, até hoje, mudou bem pouco.
A causa de Deus é Universal e não abrange somente determinadas agremiações regionais com rótulos ou títulos religiosos, mas e sim, a alma de cada um para que com a nossa experiência individual possamos nos converter em potência coletiva de sentimentos que mostram na integra o nosso ser interior. Só que para que isso aconteça devemos nos perguntar se costumamos auxiliar consciência nos acusa de algo, se estamos vivendo dentro da justiça e da verdade, se realmente amamos nosso próximo sem nenhum interesse que não seja o de verdadeiramente amar, entre outras atitudes que produzam o bem estar comum. Sendo a resposta negativa, então, queiramos ou não, estamos desnudos perante nosso coração. PENSE NISTO!
PAZ E LUZ A TODOS!
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