BENDITO CAMINHO


             “Eis que nós tudo deixamos e te seguimos” (Marcos 10: 28-30)
Conforme o Êxodo, os egípcios escravizaram Israel, mandaram matar as crianças do sexo masculino, cobravam altos tributos, alem de outras atrocidades. Em resposta aparecem três pragas. A primeira torna a vida desagradável e incomoda; a segunda causa doença e danos e a terceira traz perigo à vida. Até ai, sem anormalidades porque uma é conseqüência da outra. Só a ultima parece extrapolar pelo fato de os primogênitos serem mortos. Parece porque na lei de ação e reação isso pode representar uma corrigenda na mesma moeda pela matança dos meninos israelitas. Lendo atentamente os fatos não poderíamos afirmar, ou melhor, perguntar se os nazistas não foram os judeus de ontem e estes os egípcios de outrora? Isto colocado, não se pode fluir dessas palavras uma nova idéia de pecado? Perdão? Responsabilidade? Reparação? Renovação e reajustamento?    
Em 1650 tínhamos 470 milhões de habitantes; em 1950 = 2,5 bi; em 1960 = 3,0 bi; 1970 = 3,7 bi; 1980 = 4,4 bi; 1990 = 5,3 bi; 2000 = 6,0 bi; em 2006 = 6,5 e hoje devemos ultrapassar os sete bilhões de humanos povoando fisicamente o planeta, e, conforme Emmanuel (Roteiro, edição de l952), existe mais de 20 bilhões de almas desencarnadas e isso, conforme palavras dele, “sem nos reportarmos aos bilhões de inteligências subumanas” (que ainda não atingiram nosso nível de evolução, mas que um dia atingirão, sendo que, diariamente, uma boa quantia atinge).  Com tanta gente indo e vindo e de vários graus evolutivos é natural que a lei de ação e reação busque o equilíbrio no próprio ser humano para manter o equilíbrio cósmico estipulado por Deus.
Nós entendemos que o sofrimento é o buril do Espírito e o Amor a alavanca que o impulsiona para o alto, mas infelizmente muitos (e alguns de nós, espíritas, apesar desse entendimento) não se preocupam com este pormenor, vivendo em torno de si mesmos querendo tirar vantagens do mundo sem que o mundo os autorize a isso, formando assim o mau carma (não se espante, pois existe o bom carma), que os colocam debaixo de leis que os aprisionam a ponto de quererem libertar-se desse jugo, forçando-os desse modo, a reconhecer o “celestial filho do homem” nos irmãos que passam fome e sede; nos nus, fracos e oprimidos, nos prisioneiros de vícios, enfim, nos necessitados da vida. Sem que seja percebido, no auxiliar nas privações é oferecido o participar da taça do sofrimento alheio e assim entrosar-se cada vez mais na caminhada humana para o Paraíso e quando lá chegar dizer alegremente: Senhor! Fomos forçados no início, mas depois que sentimos o prazer de Tua doce companhia e de recebermos o Vosso Divino Amor, deixamos tudo para segui-Lo e por isso, somos felizes! Amem?

                                                        PAZ E LUZ A TODOS!                                  

                                     

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