O PÃO NOSSO DE CADA UM

Se nós procurarmos com mais atenção encontraremos na Bíblia inúmeras referencias ao pão como alimento de primeira necessidade humana. O próprio “Pai Nosso” ensinado por Jesus faz menção ao pão nosso de cada dia e, quando Ele afirma ser o Pão da Vida, usa a necessidade física que todo ser humano se preocupa em abastar-se para mostrar que a alma também precisa alimentar-se sadiamente.
Naquela época acreditava-se que o destino humano era controlado por duas forças diferentes: os deuses e as forças alem dos deuses. No Êxodo, representativamente, tivemos um deus (Moises) em oposição a outro deus (Faraó) com um profeta (Aarão) desempenhando um papel equivalente aos magos (Sacerdotes) e hoje temos os que se dizem representantes de Deus (padres, pastores, pais-de-santo e etc.) em oposição a outros deuses (igrejas opositoras em geral, demônios e afins), todos oferecendo o “pão espiritual” em troca do “pão material” criando assim, novamente, um deus em oposição a outro deus.
Dá para se pensar que o interesse em aumentar o numero de fieis é (evidentemente?) a arrecadação maior de ofertas e dízimos para homenagear outra divindade que se infiltra no meio das disputas religiosas: O PODER! Se não for assim, qual o motivo das adulterações feitas na Bíblia e descobertas hoje pelo nosso entendimento atual? Como exemplo do que digo, vamos até Isaias (7: 10-17) onde a tradução correta do texto é o anuncio do surgimento de uma criança com o sinal de Deus e nascida de uma jovem mulher, sendo que por descuido ou por interesse (acredito que por interesse) traduziu-se este nascimento por uma virgem que foi concebida pelo Espírito Santo, que é uma das manifestações de um deus triuno, e que é remanescente das antigas religiões consideradas pagãs?
A história de Davi também traz sua disparidade nos mostrando um deus que hoje, através do nosso raciocínio, não pode ser aceito porque temos a certeza da responsabilidade de cada um na direção da própria vida dentro da infalível lei de ação e reação. Nesta historia a que me refiro temos a evidencia de que o pecado de um pode ser transferido para outro, pois Natã anuncia a Davi o perdão do pecado confirmando que ele não morreria, mas sim, a criança em seu lugar, coisa que não se coaduna com o Deus que conhecemos e que é Infinitamente Justo e Misericordioso.
Regularmente, a moralização e divinização do direito legitimo de cada um, obscurece a sabedoria fazendo reinar um fanatismo religioso e moral ao invés de um ponderação sensata que poderia responder nas justas proporções a atitude evangélica do coração de cada um, trazendo assim, o pão espiritual que conforme nos foi ensinado pelo Cristo Jesus, o qual quem dele come, jamais sentira fome! Amem?
PAZ E LUZ A TODOS!
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