A CRUZ DE CADA UM


“No mundo passais por aflições, mas tende bom animo, eu venci o mundo” (João 16:33).

“Agora a coisa se complica. Como ter bom ânimo nas aflições? Desanimo tristeza e sofrimento, dor, aflição, medo, desespero e etc. fazem parte de nossa vida e é o que mais temos. Como ter bom ânimo? Jesus venceu o mundo, mas ele é Ele e eu sou nada diante dele. Por outro lado quem sente na pele os problemas da minha vida sou eu”...

Você pensa assim? Que pena! Porque verdadeiramente, agora a coisa complicou.

É de senso comum associar as aflições da vida ao ato de carregar a cruz devido ao sofrimento de Jesus narrado nos evangelhos, mas, a cruz não é originaria do cristianismo e o fato verdadeiro é que ela foi copiada dos Druidas (a cruz deles era semelhante à letra T) pela igreja. Na Escandinávia ela representava o martírio de Thor; na Babilônia a cruz iluminada pertencia a uma deidade lunar; na Assíria simbolizava os pontos cardeais e no Egito (a cruz Ankh) ela representava uma deusa da verdade ou a união carnal de Osíris e Isis.
Como vemos, existem vários simbolismos e definições sobre ela e como em Roma era usada como instrumento de martírio, passou a ser, para a maioria dos cristãos, a representação do “peso nos ombros da vida”.

Dentro do paradoxo ensinado nas congregações, dizem que Deus não só existe como é todo poderoso, como também é sinônimo de bondade e tecelão de cada trama da vida (frisei). Dessa maneira, é inexplicável a explicação do porque de tantos males terríveis atormentarem a humanidade, sejam eles naturais como terremotos, maremotos ou vulcânicos e etc., ou, morais como os genocídios, guerras e ou sofrimentos individuais de um modo geral.
A crença em um Deus bondoso e a existência de males que ultrapassam nas suas manifestações não pode ser explicada simplesmente como expiação de pecados originais por culpa de Adão e Eva e nem pela simples vontade do Criador, pois a lógica não consegue chegar a um denominador comum porque sempre faltará um item para associar a justiça com esse Deus que buscamos conhecer, mas, pode ser compreendido pela razão na compreensão e descobrimento da lei divina que regula não só o universo como também tudo que nele há (inclusive nossas vidas), e que conhecemos como Ação e Reação, Causa e Efeito, ou simplesmente, Lei do Equilíbrio.

É através da inteligência que vamos vencendo o mundo e isso não é possível numa única existência corpórea. Somente a reencarnação explica satisfatoriamente tudo o que nos acontece e que, normalmente, jogamos a culpa no destino ou até mesmo em Deus.
Jesus disse que venceu o mundo e pergunto se alguém pode vencer algo sem lutar. Isso não significa que para ele chegar aonde chegou “lutou” muito? É claro que não é uma luta sangrenta, mas e sim a luta interior com a gente mesmo, a qual nos fortalece a ponto de vencermos em qualquer mundo em que vivermos dando veracidade à afirmativa dos grandes lideres da humanidade quando dizem que “evoluir é vencer a si próprio”. Amem?

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