SÓ DEPENDE DE NÓS
“Provavelmente você estará atravessando longa faixa de provações em que o animo quase que se lhe abate. Crises e problemas aparecerão, entretanto, paz e libertação, esperança e alegria dependem de sua atitude” (André Luiz / Chico Xavier).
Allan Kardec, no “O Livro dos Espíritos”, assim nos define:
“A alma é um Espírito encarnado, cujo corpo é apenas o envoltório... Há três coisas no homem: 1- o corpo ou ser material, semelhante ao dos animais e animado pelo mesmo principio vital; 2- a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3- o laço que une a alma ao corpo, principio intermediário entre a matéria e o Espírito... O homem tem duas naturezas: por meio do seu corpo, ele participa da natureza dos animais, dos quais possui os instintos; por meio de sua alma, participa da natureza dos Espíritos... A ligadura ou perispírito, que une o corpo ao Espírito, é uma espécie de envoltório semi-material. A morte é a destruição do envoltório mais grosseiro; o Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no seu estado normal, mas que pode tornar-se visível e até mesmo palpável, tal qual acontece no fenômeno de aparições... Assim, o Espírito não é um ser abstrato, indefinido, que só o pensamento pode conceber. É um ser real, circunscrito, que em certos casos, é perceptível aos sentidos da visão, da audição e do tato.
Um sábio da antiguidade (Descartes) definiu nossa existência com a frase “Penso, logo existo”, porem, este dizer não identifica o tipo do “Ser” que somos o que gera muitas duvidas sobre o assunto. Emmanuel, através do Chico Xavier, vem em nosso socorro dizendo que “cada pessoa é aquilo que crê; fala do que gosta; retém o que procura; ensina o que aprende; tem o que dá e vale o que faz. Sempre fácil, portanto, para cada um de nós reconhecermos os esquemas de vivencia em que nos colocamos.”
Bem, após estes ensinamentos obtidos, podemos concluir nossa reflexão:
Jesus disse que o “Reino de Deus está dentro de nós” e deduzo que isso significa que somos um Templo Divino (corpo) onde habita o Santo Espírito (alma) e que através da nossa ignorância infantil (para não dizer animalizada), nos destruímos brutalmente com pensamentos libidinosos, intenções de maldade, ciúmes obsessivos, com atitudes de ira, inveja, vaidade e outros mil sentimentos negativos que nos atacam para nos impedir de alçarmos vôo rumo à plenitude da vida Espiritual, onde está localizada a bem-aventurança prometida por todas as religiões. Isto sem falar nos abusos do tabaco, das drogas, do álcool, da promiscuidade, da comida, da farra em geral trazendo-nos comprometimento com a saúde física, que, dentro da lógica, o corpo necessita de livrar-se de todas essas anomalias, pois, precisa voltar a ser a morada da centelha divina que é nosso Espírito imortal.
Não se pense que a morte nos colocará asas celestiais sem as merecermos. Somos o que somos em qualquer plano de existência e nossa evolução depende do nosso trabalho no bem, pois, ação e reação estarão infalivelmente agindo em nossa vida. Diante disso, a pergunta que não quer calar é como não atravessar longa faixa de provação se nosso egoísmo plantou as sementes do sofrimento para nossa colheita cármica? E se aceitamos a verdade de que somos responsáveis diretos pela nossa elevação, como não aceitar que a libertação das nossas sofridas amarras depende única e exclusivamente de nossas atitudes? Ora, se não reconhecermos nossos erros e procurarmos corrigi-los, então, somos doentes fugindo da cura.
Ainda bem que Deus nosso Pai, nunca nos desampara, pois sempre tem alguém do nosso lado, encarnado ou não, dando-nos força e direção para sairmos do lodo espiritual e voltarmos ao jardim celestial feito filhos pródigos muito amados.
MUITA PAZ!
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