ALÉM DE ASSEMBLEIAS, RASTROS!


“Seus dias são marcas no caminho evolutivo. Não se esqueça de que compactas assembléias de companheiros encarnados e desencarnados que lhe conhecem a trajetória pelos sinais que você está fazendo” (André Luiz / Chico Xavier).

Estava no velório de um irmão muito amado e completamente absorto no sentido da vida. Ao olhar para ele pela ultima vez no caixão li na tampa uma citação: “aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo; aqueles que estavam mortos, em memória a mim, reviverão” (não sei se era exatamente assim o que estava escrito, mas foi assim que veio à minha mente, talvez em alusão à reencarnação). Quase que instantaneamente, quando saí para tomar um ar, olhei para a rua e vi numa parede do outro lado da calçada um grafite com a frase: “moldura boa não salva quadro ruim” e que traduzi que não é a roupa que faz o caráter da pessoa, de onde deduzi que dentro de nossa responsabilidade na vida, não adianta nos camuflarmos com adornos para mascarar nosso corpo físico, pois que o nosso Espirito se mostrará realmente como ele é na sua luminosidade.

Analisando o ser humano, no século VI, o Papa Gregório I fez uma lista com os pecados mais cometidos, chamados de capitais, cujo catálogo no total de sete itens faz parte da Igreja Católica: Luxuria (libertinagem, sensualidade), Preguiça (aversão ao trabalho, moleza), Inveja (desejo de possuir o bem alheio), Vaidade (desejo imoderado de atrair a atenção, admiração, soberba, presunção), Gula (excesso de comida, apego excessivo às iguarias), Ira (cólera, raiva, desejo de vingança) eAvareza (apego excessivo ao dinheiro, mesquinhez, falta de generosidade). Este é o lado negativo das ações do pecador, mas, para que se tenha o equilíbrio, para todas há o lado positivo: Castidade, Diligência, Caridade, Humildade, Temperança, Paciência e Generosidade são as virtudes que estão do outro lado da balança e que também são divulgados pela Igreja Católica como sendo as do bom cristão.

Pois bem, isso indica que nós vivemos mergulhados em energias que nos influenciam de acordo com nosso meio de vida. Se procurarmos viver dentro das normas que nossa consciência dita, conforme nosso entendimento de moral elevada ou não, estaremos agregando e sendo agregados por outras consciências que se sintonizam com nossas intenções e inclinações e isso é fato.

Dentro dos princípios que aprendi, as idéias inatas que nós possuímos decorrem dos conhecimentos que nossas almas adquiriram em muitas existências anteriores. É claro que o ambiente em que vivemos e a educação recebida prestam-se e muito ao desenvolvimento de nossas idéias. Quanto aos pais, está comprovado que não transmitem, na concepção, as suas qualidades morais e intelectuais aos filhos, mas têm eles a responsabilidade de desenvolver as boas qualidades e minar as más que porventura tentarem despertar e nos envolver.
 Na vida terrena e fora dela, todos têm o livre-arbítrio para que cada qual tenha a responsabilidade geral pelos atos efetuados. Não há como fugir desta regra.

Ora, acompanhando o raciocínio, nota-se que em várias épocas sempre apareceu alguém, independente de qual seja a sua Igreja, preocupado em nos transmitir ensinamentos que nos sacodem para que tenhamos cuidados especiais com nosso modo de viver, pois que, com certeza, em tudo o que fazemos deixamos rastros que revela quem somos e quem nos acompanha, sejam eles encarnados ou não. É só perceber os sinais que nos mandam!       

                                                                               MUITA PAZ!


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