SEPULCRO VAZIO

“Passado o sábado, Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram perfumes para embalsamar o corpo de Jesus (Mc 16,1); Encontraram a pedra do tumulo removida e ao entrarem não encontraram o corpo do Senhor Jesus (Lc 24:2,3)”
“No primeiro dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro. Maria Madalena (porque João só a menciona enquanto os outros citam mais mulheres?) foi ao tumulo e viu que a pedra tinha sido retirada do tumulo. Ela saiu correndo (pelo jeito ela nem entrou no tumulo. Viu a pedra removida e saiu estrada a fora) e foi até os discípulos e disse-lhes: “Tiraram o Senhor do tumulo e não sabemos onde o colocaram” (Jo 20:1,2,3)”.

Uma das coisas que os evangelhos nos passa é que os apóstolos estavam sempre juntos e com Jesus, o que não é verdade, pois que cada um deles, com certeza, tinham a sua vida social com seus afazeres distintos que, conforme a lógica nos diz, os impedia de estarem reunidos como imaginamos que estariam. O próprio Cristo deveria ter suas atribuições porque é inadmissível que Ele vivesse ao “Deus dará”, o que contraria a lógica dos seus ensinamentos, tanto é que cada qual escreveu a sua historia à sua maneira, pois que, conforme os próprios evangelhos atestam há discrepâncias nas narrativas que se explicam dizendo que, ou foi alterado nas traduções, ou foi escrito por ouvir dizer e ou, cada qual ”viu” (não seria ouviu?) de maneira diferente o mesmo episodio.

Comparando Mc 16,1 e seguintes; Lc 24,2 e seguintes; Jo 20,1 e seguintes; Mt 27,59 e seguintes; Lc 23,52 e seguintes; Jo 19,41 e seguintes com a morte de Ananias contada em Atos 5,6-10, teremos duvidas se Jesus morreu e foi sepultado verdadeiramente. Acredito que foram estas colocações que geraram diversas teorias sobre a natureza do corpo do Cristo, discussões estas que em nada acrescentam aos ensinamentos de Jesus e que de modo ou momento algum altera sua grandeza.

Quando digo que as maiorias das religiões giram em torno da figura do Mestre querido sou incompreendido. Enaltecendo essas coisas faz com que seus ensinos maravilhosos e universais sejam esquecidos a ponto de ficarem nas adjacências de seus exemplos. Jesus não foi e não é místico e tampouco desejaria ser mítico. São as pessoas, carentes de raciocínio simples, que buscam o maravilhoso e o sobrenatural para a crença de seus Espíritos ainda embrutecidos e necessitados de um “homem divino” ou “super-homem” para preencher suas crenças cheias de atavismos de épocas tribais e assim, impressionar seus sentidos para incentivar a adoração.

Busca-se nas contradições a sustentação daquilo que querem crer (João 20,17: “Não me toque, porque ainda não subi para meu pai”; João 20,27: “Poe aqui teu dedo, vê minhas mãos, aproxima também a sua mão, ponha no meu lado”; Lucas 24,39: “Porque um Espírito não tem carne, nem ossos, como vós vedes que eu tenho” porque julgavam estar vendo um espírito, e, no versículo 4 comeu com eles peixe e favo de mel), esquecendo-se que essas discordâncias fazem parte da natureza humana ainda cheia de defeitos que se exteriorizam em nossa maneira de viver e crer.

O tumulo vazio encontrado por eles nos mostra simbolicamente que é melhor não ter nada em seu interior e ensinar que pode ser depositário de muita luz para os que têm olhos de ver, do que ser, simplesmente, um túmulo caiado de branco por fora e cheio de imundícies por dentro para os que têm ouvidos de ouvir, e, se tens sentimento de sentir, PENSE NISTO!                                                                                                   


                                                                     PAZ E LUZ A TODOS!

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