EU, TÚ, NÓS!



“Não reclames de teus braços a serviço no Sol. Cumpre os deveres que te competem. Para isso, não te digas cansado, nem te proclames inútil. O verme, infinitamente distante do pensamento que te coroa, é o servo esquecido que aduba a terra, para que a terra te forneça o pão” (Emmanuel / Chico Xavier).

Nos anos 70 existiu uma banda muito curtida na época, chamada Lynyrd Skynyrd (tradução?). Seus componentes principais eram Ronnie Van Zant, Steve Gaines e Cassie Gaines. Em 20/10/77, o avião que transportava os músicos caiu matando todos os que estavam em seu interior. O detalhe sórdido é que na capa do disco, recém-lançado por eles,  o qual estavam divulgando, chamado Street Survivor (Sobrevivente de rua?), os músicos apareciam envoltos em “chamas infernais”.
É claro que a mídia explorou o máximo do assunto perguntando se “é a arte que imita a vida ou é a vida que imita a arte?”

Talvez influenciado pelos noticiários e com certeza devido a pouca instrução espiritual, com o fato e pelo fato, me senti um marionete manipulado por forças desconhecidas que me fizeram pensar: “De que adianta sonhar com o futuro? Trabalhar, estudar amar? Construir uma vida sólida? Se de uma hora para outra, em questão de segundos, não somos mais nada? Sem lembranças, sem passado e sem futuro? Etc. Etc. e Etc.”

Evidentemente, diante de tais reflexões, a dedução de que meu valor para deus era de zero, mais outros inúmeros zeros tanto á direita como á esquerda da vírgula imaginária colocada por mim na questão presente. Busquei respostas em varias religiões predominantes daquele tempo e fiquei mais confuso ainda, pois o deus por eles apresentado era equivalente ao que eu havia idealizado nas minhas reflexões acima. Sem desmerecer tais religiões digo que para minha sorte, eu já era casado e tinha linda família que enchia meu coração de felicidade o que me deu forças para, pelo menos tentar, mostrar àquele deus que eu não era tão ínfimo como ele queria que eu fosse. Afinal de contas, se fui colocado neste mundo para viver, alguma finalidade útil deveria existir. Não poderia simplesmente se acabar tudo com a morte ou de ficar a mercê de um deus que se diz pai, mas que poderia mudar de humor de repente e me castigar quando bem lhe aprouvesse.
Por outro lado, qual a diferença de um Gengis Khan, Calígula, Hitler e esse deus que me apresentaram e que as religiões queriam que eu acreditasse e adorasse? Não! Com certeza, não! O Deus que criou esse mundo todo não poderia ser tão frívolo a esse ponto. O que Ele ganharia com isso?...

Napoleão disse que a religião é ótima para manter as pessoas caladas. Sêneca ensinou que a religião é considerada verdade pelas pessoas comuns, mentira pelos sábios, e, útil pelos governistas. O próprio
Martinho Lutero foi um anti-semita violento, pois considerava os judeus uma raça de víboras e que deviam ser expulsos da Alemanha (será que esse pensamento não influenciou Hitler? Provavelmente, sim!) e eu aqui, preocupado com o que esse deus, apresentado por essas igrejas, pensa sobre mim? Está errado! Não é o que ele pensa, mas e sim o que eu devo pensar sobre Ele. Ora, mesmo porque, se eu penso é porque raciocino e se eu raciocino, é porque tenho inteligência, e se eu tenho inteligência, é para pensar no que eu quero no que eu posso e como conseguir meu sucesso, meu progresso.

Assim, compreendi que se nós cumprirmos com nossos deveres, todos alcançaremos a recompensa com nossa realizaç ão, pois a própria observação da vida prova que nada há que seja inútil neste vasto universo, principalmente eu, tu, e por abrangência, nós, sem distinção!

                                                                                MUITA PAZ!

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